terça-feira, 18 de novembro de 2008

Every one i know... goes away... in the end.

Como é complicado uma coisa chamada vida!
Hora, ela lhe da a alegria do nascimento de alguem...
Hora, essa mesma coisa chamada vida, lhe da a maior tristeza do mundo...
Parte de mim perdeu-se enquanto cavava aquela "buraco" no jardim.
Outra parte, perdeu-se no momento que comecei a recolocar toda a terra retirada de volta ao buraco.
Meu amigo...
Meu companheiro...
Meu irmão...
Não sei descrever o que ele era.
Mas era sim... algum termo grande.
Vi ele nascer....
E Hoje... as 20:00... vi o corpo dele estirado no chão.
Ele já estava a um tempo doente.
Estava fraco...
Olhos baixos...
Quase não se levantava mais...
Porém, quando me via, fazia questão de fazer o maior esforço do mundo e abanar seu rabo, como se dissesse: Oi, estou aqui te esperando!!!
Ele que ando quase toda minha vida do meu lado, agora se foi..
Me deixando sem rumo, desnorteado, sem saber o que fazer diante da merda da impotência humana perante uma coisa chamada MORTE.
Ele nunca fez mal nem mesmo a uma barata.
Calmo, tranquilo, na dele como sempre.
Fiel até o último minuto!



Algo gira dentro de minha cabeça.
"Não tive tempo de dizer Adeus!"

Pois é.
Palavras não descrevem a dor que sinto.
Nada posso fazer...
Nada.



"Ame, como se cada dia fosse o último de sua vida!"

Acho que depois de tanto tempo...
Finalmente realmente consegui entender o significado desta frase árcade...

Nada...
Pode traze-lo de volta...
Nada.



"Moço... pede pra ele acordar..."

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Time to remeber my heros

"Senna já era bicampeão mundial (1988 e 1990), e ainda não havia vencido em casa. A vitória era um objetivo fixo do campeão. As Williams, pilotadas por Nigel Mansell e Ricardo Patrese eram mais rápidas, impulsionadas pelos motores Renault, que começavam a despontar como concorrentes sérios aos até então imbatíveis Honda que equipavam a McLaren de Senna. A disputa pela pole position foi um prenúncio do que seria a prova. Senna conseguiu a pole na última volta, marcando 1m16s392, contra 1m16s775 de Patrese. A corrida começou com Senna na liderança e Mansell em segundo. Os pit-stops seriam determinantes. O da McLaren foi perfeito, assim como o da Williams. Mas Mansell com um pneu avariado teve que fazer uma segunda parada, o que deu a Senna alguns segundos de vantagem sobre Patrese, que assumiu a segunda colocação. Neste momento, os problemas mecânicos começaram a aparecer no carro do brasileiro. Primeiro Senna perdeu a quarta marcha, tendo assim, que passar da terceira direto para a quinta. Depois, nenhuma marcha funcionava sem que o piloto brasileiro tivesse que segurar a alavanca de marchas para que ela permanecesse engatada. Senna teve que segurar a alavanca de câmbio com a mão direita e pilotar com a esquerda. Respirou fundo e aí rezou "vai dar, vai dar". Percorreu mais duas voltas e quando viu a placa a notícia não era boa + 4-L3. Tinha perdido três segundos para Patresse. Com isso Senna não olhou mas para a placa e desligou o radio. Mas, subitamente, a sete voltas do final, Senna passou a perder sete segundos por volta, já que nenhuma marcha mais entrava. O brasileiro, desesperado, tentou engatar a sexta marcha e, por pura sorte, ela entrou. Foi aí que Senna percebeu que teria que terminar o GP Brasil de 1991 com apenas uma marcha, a sexta, enquanto a Williams de Patrese se aproximava velozmente. O italiano, informado que Senna tinha problemas, tentou aproximar-se, mas seu carro também não estava em condições ideais. Ele tirava de dois a três segundos por volta, mas isso não era o suficiente para chegar em condições de ultrapassar Senna. Faltando duas voltas para o final, começou a chover em Interlagos, o que acabou decidindo a corrida. Patrese preferiu não se arriscar e tratou de garantir o segundo lugar. Mas Senna não sabia disso, e, com um esforço imenso, levou o carro à bandeirada de chegada. Após cruzar a linha final, Senna permaneceu no carro, sem forças para sair. Depois, auxiliado, entrou em um carro da organização e foi para os boxes. No pódio ficou evidente seu esforço para obter a vitória. Ele mal conseguiu levantar a taça, precisando da ajuda de Ron Dennis, para delírio da torcida."

“Se esse era o preço de ganhar no Brasil, foi barato. Valeu” Ayrton Senna

Existem 3 coisas que eu não sei como eu consigo lembrar nessa vida...

A morte do meu avô - 2006;
Collor Deposto - 1992 - Tinha 6 anos de idade;
Senna vencendo essa corrida - 1991 - 5 Anos;

Até hoje, esse cara é meu heroi.
Não por ter ganho... mas pela garra, coragem, frieza e precisõ da qual ele pilotava.
Hoje em dia, neguinho aperta um botãozinho no volante e tudo acontece.
É aquela coisa... uma batalha aérea (1942) entre ZEROS e UF4- Corsairs no pacífico e a covardia americana de bombardear cidades no oriente médio(2006).

É isso...
Acho que estava precisando lembrar de certos valores...
De certos heróis!



Pq afinal...






Eles existem =]